08 janeiro 2013

Messi, Messi, Messi, Messi....

Tão repetitivas quanto as Bolas de Ouro de Messi seriam as palavras para tentar descrever as qualidades de um talento que parece não ter limites.

A primeira imagem que me recordo do argentino é do Mundial Sub 20 quando ele marcou um golaço e ajudou a eliminar o Brasil. Na época, era "mais uma promessa de craque" que vinha sendo trabalhado com cuidado pelo Barcelona.

De lá para cá nunca mais interrompeu a rota de ascensão. Passou dos limites humanos; virou um alienígena, "jogador de Playstation", como disse Arsène Wenger após mais uma exibição descomunal.

Messi não é plástico como foi Ronaldinho, clássico como Zidane, forte como Ronaldo. Mas seu segredo é esse. Ele não é nada. E tudo. Ao mesmo.

Aquele que "só" dribla para a esquerda, mas nunca é pego.

Que tenta ser derrubado por zagueiros muito maiores, mas sempre passa.

Que bate falta, escanteio, dá assistências, faz gols. Muitos gols. Inacreditáveis 91 só em 2012.

"Falta Messi ganhar uma Copa", diriam alguns. Não, é a Copa que precisa ter o nome de Messi entre seus campeões. E azar de quem achar que só um título mundial o equipara a Maradona.

E Pelé?

Não vi jogar, mas Lionel tem 25 anos, joga em um dos maiores times da história e parece longe de atingir seu limite. Por que não?

Se é cedo para dizer que ele será melhor que o Rei, o mesmo vale para quem afirma com peito estufado que isso jamais acontecerá.

Enquanto isso comemoramos a chance de ver esse talento em campo. Vida longa a Messi. Que ele nos faça perder as palavras por muitas e muitas vezes.

Ser redundante será um prazer.

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